sexta-feira, 14 de março de 2014

Projeto que torna obrigatório Teste do Olhinho em recém-nascidos é aprovado



Os vereadores de Bebedouro aprovaram, dia 10 de março, em sessão ordinária, o projeto de lei dos vereadores Juliano César (PMDB) e Sebastiana Camargo (DEM) – foto - que torna obrigatória a realização gratuita do Teste do Reflexo Vermelho, mais conhecido como Teste do Olhinho, em todas as crianças recém-nascidas na rede municipal de saúde. O objetivo é identificar precocemente eventuais problemas de visão nos bebês e encaminhá-los para tratamento médico, aumentando as chances de cura.
Muitos pais exigem, ao nascimento de seus filhos, o “teste do pezinho”, onde o diagnóstico e o tratamento precoce evitam retardo mental. No entanto, por falta de informação, não indagam sobre a visão dos seus bebês, que pode estar sendo ameaçada desde o nascimento por diversas patologias facilmente detectáveis. Para os bebes prematuros o Teste do Olhinho é obrigatório porque 30% dos bebês que nascem com menos de 40 semanas ainda não têm os vasos sanguíneos da retina (onde se compõe a visão) formados. Quando a retina não está formada, ela pode dar origem à retinopatia da prematuridade, principal causa da cegueira infantil na América Latina. Na maioria dos serviços de neonatologia do país, os olhos dos recém-nascidos não são adequadamente examinados. Como resultado, mais de 50% dos recém-nascidos só tem a alteração descoberta quando estão parcial ou totalmente cegos para o resto da vida. O “TESTE DO OLHINHO” pode detectar qualquer patologia que cause obstrução no eixo visual, como catarata, glaucoma congênito e qualquer outra patologia ocular que cause opacidade de meios (opacidades congênitas de córnea, tumores intra-oculares grandes, inflamações intra-oculares importantes ou hemorragias intra-vítreas).
“Pela importância da medida e simplicidade na sua implantação, vimos ser importante criar legislação específica que comprometa o Poder Público Municipal a desenvolver um programa como o proposto, pois é essencial, preventivo, de baixo custo e, se projetarmos ao futuro, compensador”, afirma o Vereador Juliano.

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